quinta-feira, 12 de maio de 2011
POSIÇÃO DA IELB SOBRE O HOMOSSEXUALISMO
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Assim, precisamos diferenciar homossexualismo de homofobia. A Igreja Luterana não concorda com a conduta homossexual, mas não discrimina o ser humano homossexual.
Por isso declaramos:
1 – A IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL crê e confessa que a sexualidade é um dom de Deus, destinado por Deus para ser vivido entre um homem e uma mulher dentro do casamento.
2 - A IELB crê e confessa que o homossexual é amado por Deus como são amadas por Deus todas as suas criaturas.
3 - Em amando todas as pessoas e também o homossexual, Deus não anula o propósito da sua criação.
4 - Por esta razão, a igreja, em acordo com a Sagrada Escritura, denuncia na homossexualidade um desvio do propósito criador de Deus, fruto da corrupção humana que degrada a pessoa e transgride a vontade de Deus expressa na Bíblia. “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher: é abominação. Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: é confusão. Portanto guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que praticaram antes de vós, e não vos contamineis com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 18.22,23,30); “Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” Romanos 1.24,27); “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6.9-10).
5 - Porque a homossexualidade transgride a vontade de Deus e porque Deus enviou a igreja a levar Cristo Para Todos, a igreja se compromete a encaminhar o homossexual dentro do que preceitua o amor cristão e na sua competência de igreja, visando a que as pessoas vivam vida feliz e agradável a Deus; Mateus 19.5: “... Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
6 - A IELB, repudiando qualquer forma de discriminação, deve estar ao lado também das pessoas de comportamento homossexual, para lhes dar o apoio necessário e possam vir a ter a força para viver vida agradável a Deus.
7 - Diante disto repudiamos a idéia de se conceder à união entre homossexuais o caráter de matrimônio legítimo porque contraria a vontade expressa de Deus e dificulta, se não impossibilita, a oportunidade de tais pessoas revisarem suas opções e comportamento.
8 - Repudiamos também, por conseqüência, a hipótese de ser dado a um casal homossexual a adoção e guarda de crianças como filhos porque entre outros prejuízos de formação, formará na criança uma visão distorcida da sua própria natureza.
Fiéis ao nosso lema CRISTO PARA TODOS ensinamos que a igreja renova também o seu compromisso de receber pessoas homossexuais no amor de Cristo visando que a fé em Jesus as transforme para a nova vida da qual Deus se agrada.
Em nome da Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Rev. Egon Kopereck
Presidente IELB
*(A posição da IELB atende ao disposto em parecer da Comissão de Teologia e Relações Eclesiais, da 57ª Convenção Nacional)
domingo, 24 de abril de 2011
VER PARA CRER
“Agora vão depressa e digam aos discípulos dele o seguinte: 'Ele foi ressuscitado e vai adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês vão vê-lo.' Era isso o que eu tinha a dizer para vocês” (Mt 28.7).
A Igreja Cristã lembra hoje um fato histórico: a Páscoa. Contrariando a tristeza da Sexta-feira da Paixão, com Jesus morto na cruz, hoje é um dia de festa. O cenário da Paixão precisa ser desfeito e o túmulo vazio de Cristo deve ser focado. Afinal de contas, a pedra que bloqueava o sepulcro foi revolvida e o corpo do Salvador não se encontra mais no local. O que a ciência nunca conseguiu explicar, a Bíblia esclarece: “Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado, mas ele não está aqui; já foi ressuscitado, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele foi posto” (Mt 28.5-6).
Enquanto a ciência trabalha com a razão, a Bíblia lida com a fé. A ressurreição de Jesus Cristo na manhã da Páscoa é um acontecimento inegável, comprovado por testemunhas e anunciado por um anjo de Deus, conforme o Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículo 17: “Ele foi ressuscitado e vai adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês vão vê-lo”. A Páscoa, portanto, abre espaço para tratarmos sobre o que a ressurreição significa na nossa vida.
O apóstolo Paulo afirma: “Se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados” (1Co 15.17). O motivo da ressurreição de Jesus foi comprovar que sua morte na cruz realizou pleno perdão de nossos pecados; que a morte está vencida e a vida eterna no céu está assegurada a todos os que nele crerem. Pela fé no Salvador, a morte não nos impõe medo porque foi derrotada por Cristo. O céu é a nossa herança: “Quem crer e for batizado será salvo” nos garantiu o próprio Salvador. Não feche os seus olhos e o seu coração ao Jesus ressuscitado. Ele quer vê-lo e ampará-lo com seu amor e compaixão onde você estiver. Tenha uma Feliz Páscoa com Jesus!
Oremos: Amado Jesus, obrigado por teres provado com a tua ressurreição que és de fato o Filho de Deus, nosso Salvador. Conserva-nos nesta fé. Amém.
Pastor Romeu Muller
domingo, 17 de abril de 2011
A realidade de Deus supera o medo
“Guarda-me, ó Deus, pois em ti eu tenho segurança!” (Sl 16.1).
Você se sente seguro? Quando você olha ao seu redor, o que lhe dá segurança para viver? Seria seu bairro, sua casa, o carro que você dirige, sua família ou a sua formação profissional? Por mais que isso possa nos trazer certa sensação de segurança por algum tempo, logo percebemos que nossos medos, nossas angústias e a insegurança são bem mais poderosos. Eles nos mostram que nada do que temos em nossa volta será suficientemente seguro para nos tranquilizar. Percebemos, então, quão frágil e indefesos somos diante do contexto assustador em que vivemos.
Qual será a saída? Mudar de bairro, aumentar a altura do muro que cerca a casa, buscar mais conhecimento? Tudo isso pode ajudar. Mas não afastará de você a sensação de insegurança diante da vida e dos desafios. Por mais seguro que possa parecer, seus olhos não encontrarão a segurança necessária em nenhum bairro, casa, ou carro que você possa ter.
Diante disso, vamos olhar e conhecer um pouco mais o Salmo 16, pois nele encontramos um homem que afirma: “Guarda-me, ó Deus, pois em ti eu tenho segurança!” Quem sabe seja o momento de você conhecer um pouco mais desse Deus, que levou o rei chamado Davi a se sentir seguro diante das adversidades da vida.
Olhar e conhecer o Deus de poder, não é fugir da realidade, mas perceber que toda sua vida está nas mãos dele, e que por amor a você, Jesus Cristo morreu e ressuscitou para lhe proteger do sofrimento e da insegurança eterna. Olhar para Deus é vivenciar uma realidade de segurança e tranquilidade, pois o próprio Deus lhe dirá: “estou com você todos os dias” (Mt 28.20).
Oremos: Querido Salvador Jesus, obrigado pela segurança que colocas em meu coração. Peço-te que me ajudes a confiar em ti a cada momento de minha vida. Por Jesus Cristo. Amém.
Pastor Carlos Cracke
terça-feira, 12 de abril de 2011
A RAZÃO DO MEU VIVER
Eu ainda estava na barriga da minha mãe, quando o Senhor Deus me escolheu; eu nem havia nascido quando ele me chamou pelo nome” (Is. 49.1).
Você sabe qual é o sentido da sua vida? É muito triste quando não sabemos qual é a razão da nossa existência. Acabamos alimentando a ideia de que não temos bons motivos para viver. Como afirma uma velha canção: “não sei de onde eu vim nem sei para onde vou, perdi os meus passos, não sei quem sou”. Você alguma vez já se sentiu assim? Às vezes paramos em frente ao espelho e olhamos para nós mesmos sem encontrar motivos para continuar a nossa vida de forma mais saudável e animada.
Quem sabe você esteja olhando para o lugar errado. Pois, ao olhar para nós mesmos, dificilmente perceberemos a nossa importância e a nossa razão de existir. Quando olhamos para a história do profeta Isaías, percebemos a convicção que ele tinha do seu papel neste mundo e do seu plano de vida. No livro de Isaías, capítulo 49, versículo 1º, ele afirma: “Eu ainda estava na barriga da minha mãe, quando o Senhor Deus me escolheu; eu nem havia nascido quando ele me chamou pelo nome”. Acredite, você não é apenas fruto da relação de seu pai com sua mãe. Você também é fruto do amor de Deus. Foi Deus que lhe deu a oportunidade de nascer e crescer neste mundo. E para que você tivesse mil razões para viver, ele resolveu morrer numa cruz para lhe dar o perdão e demonstrar o quanto você é especial para ele.
Diante dessa realidade, olhe para a Palavra de Deus, pois nela você encontrará exemplos de muitas pessoas que perceberam que o sentido de sua existência estava em agradecer a Deus pela vida e testemunhar o amor de Jesus Cristo às pessoas que estão à sua volta.
Oremos: Querido Jesus, obrigado pelo teu amor. Leva-me a compreender o quanto sou especial e importante em anunciar o teu perdão às pessoas que me cercam. Por Jesus Cristo. Amém.
Pastor Carlos Cracke
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Chamados para sermos livres
Porém vocês, irmãos, foram chamados para serem livres. Mas não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês. Pelo contrário, que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros” (Gl 5.13).
Todo o ser humano quer ser livre. A liberdade é tida como um bem. Quando jovens percebem que perdem sua liberdade, eles se revoltam. Isso acontece em escolas, em países, em qualquer situação. Nos presídios, onde as pessoas perderam a liberdade por se envolverem em situações contrárias à lei, percebe-se como a falta de liberdade afeta o ser humano. O bem mais desejado nessa situação é a liberdade.
No entanto, é difícil viver com liberdade. Muitos usam a liberdade como desculpa para fazer coisas prejudicais ao seu semelhante. Numa empresa, foi dado acesso à internet para todos os funcionários. Isso fez com que uma boa parte dos funcionários gastasse longas horas de seu trabalho navegando na internet, sem cuidar do seu serviço. O mau uso da liberdade fez com que acontecesse a decisão de proibir o acesso à internet.
Na carta do apóstolo Paulo aos Gálatas, capítulo 5, versículo 13, é descrita uma situação semelhante. Ali diz que Deus chamou todas as pessoas para serem livres. O que Deus quer para o ser humano é a liberdade. Foi para que o ser humano pudesse ser livre que Jesus morreu e ressuscitou. Jesus venceu o pecado e a morte. Ele trouxe o perdão e a vida eterna. Todos que confiam em Jesus agora são livres.
No entanto, em seguida vem uma advertência. “Não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês.” Muitas vezes, quando nos sentimos livres, nos sentimos livres para fazermos coisas erradas. Como podemos evitar isso? O texto bíblico responde: “Que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros”. Devemos usar a liberdade para servir ao nosso próximo em amor. A liberdade, dessa forma, será usada para o bem. Que Deus nos permita vivermos assim.
Oremos: Senhor Deus, obrigado porque me deste a liberdade. Ela é um bem muito precioso. Ajuda-me para que eu use essa liberdade para servir ao meu semelhante em amor. Em nome de Jesus. Amém.
Pastor Erní Walter Seiber
CPTN - Cinco Minutos Com Jesus